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“Embora isso possa parecer uma pequena mudança, fazer a troca é um desafio técnico que requer uma quantidade significativa de treinamento em IA e trabalho de engenharia subjacente”, comentou Gurman. “A complexidade envolve Siri conseguir entender a frase singular “Siri” em vários sotaques e dialetos diferentes”, acrescentou. Ao reduzir a quantidade de palavras para iniciar a interação com o assistente, a Apple precisa refinar ainda mais o sistema de detecção de comandos da Siri. “Ter duas palavras — “Ei, Siri” — aumenta a probabilidade de o sistema captar o sinal corretamente”, pontuou Gurman. Sem essa palavra, o assistente precisará ser ainda mais sensível às variações de sotaques na pronúncia do nome.
Siri mais rápida
Simplificar o comando de acionamento da assistente virtual também gera impactos positivos em usabilidade. A interação reduzida ao nome da Siri torna comandos de voz mais naturais, como se acontecesse numa conversa simples. Contudo, para evitar que isso se torne um problema, a Apple também precisará investir em mecanismos para evitar acionamentos acidentais, especialmente quando são anunciadas palavras com fonemas semelhantes. O analista afirma que a mudança deve acontecer somente entre 2023 e 2024, então haveria bastante tempo para o desenvolvimento.
Google foi além
No ecossistema do Google, a funcionalidade ainda é bem limitada — e, sim, tem suas implicações em privacidade também. Lá, o recurso se chama “Quick Phrases” (“Frases rápidas”, em português) e funciona exclusivamente no celular Android para tarefas banais, como interromper alarmes ou atender e rejeitar chamadas.