Amazônia em chamas: como monitorar queimadas com satélites da NASA
“É devastador ver os incêndios e a destruição arruinando a floresta amazônica, um dos ecossistemas mais importantes do mundo. A Apple fará uma doação para ajudar a preservar sua biodiversidade e restaurar a floresta indispensável da Amazônia na América Latina”, escreveu Cook no Twitter. De acordo com o Inpe, a Amazônia concentra 52,5% dos focos de queimadas de 2019. O número de incêndios em áreas florestais aumentou 82% em relação ao mesmo período do ano passado, de janeiro a agosto. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, diz que isso ocorre devido à seca e às altas temperaturas na região Norte; “de todo modo, também o desmatamento contribui para essa questão das queimadas”.
— Tim Cook (@tim_cook) August 26, 2019 Cook é o primeiro executivo de tecnologia a oferecer ajuda à Amazônia publicamente. Ele também doou dinheiro em nome da Apple após a destruição da Catedral de Notre Dame em Paris. Segundo o MacRumors, Cook doou cerca de US$ 5 milhões em ações da Apple na semana passada para uma instituição de caridade não-identificada. O dado aparece em um documento da SEC, comissão de valores mobiliários dos EUA. Em agosto de 2018, o CEO também deu US$ 5 milhões em ações para a caridade. Ele disse há alguns anos que planeja doar a maior parte de sua fortuna.
Brasil recusará repasse de € 20 milhões vindo do G7
A Earth Alliance anunciou a criação de um fundo emergencial para a Amazônia, que doará US$ 5 milhões (cerca de R$ 20 milhões) para ONGs ambientais e indígenas do Brasil. A entidade foi criada pela empresária e filantropa Laurene Powell Jobs, viúva de Steve Jobs; e pelo ator Leonardo DiCaprio.
Uma publicação compartilhada por Earth Alliance (@earthalliance) em 25 de Ago, 2019 às 6:47 PDT O G7 também prometeu ajudar a Amazônia com um repasse de € 20 milhões (cerca de R$ 90 milhões) ao governo brasileiro. O assunto foi discutido em reunião de cúpula; o grupo é composto por Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido. No entanto, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, diz ao G1 que o governo vai rejeitar essa doação. Em sua declaração, ele menciona o presidente da França, Emmanuel Macron, e o incêndio de Notre Dame. “Agradecemos, mas talvez esses recursos sejam mais relevantes para reflorestar a Europa. O Macron não consegue sequer evitar um previsível incêndio em uma igreja que é um patrimônio da humanidade e quer ensinar o quê para nosso país? Ele tem muito o que cuidar em casa e nas colônias francesas”, disse Onyx.