Os últimos iPhones e o Pixel 2 XL estão entre os aparelhos que só aceitam fones de ouvido Bluetooth ou com adaptador. Apesar de ser uma (indesejável) tendência, a ausência da entrada de fones no Razer Phone gerou queixas não só porque todo mundo espera que smartphones com pegada gamer sejam completos, digamos assim, mas também pelo fato de o aparelho ter como base o Nextbit Robin, que conta com o componente. Voltemos um pouquinho no tempo para entender: o Robin é um smartphone anunciado pela Nextbit há mais de dois anos em uma campanha de crowdfunding. No início do ano, a Razer comprou a Nextbit e aproveitou o projeto do Robin para lançar um smartphone gamer com hardware mais potente e atual. Só que, nesse processo, a conexão de 3,5 mm foi deixada de lado. Via Facebook, Min-Liang Tan, CEO da Razer, dá a entender que a exclusão do recurso não foi motivada por nenhuma tendência, mas por razões técnicas. A principal vantagem apontada por ele está no aumento da capacidade da bateria: houve um ganho de 500 mAh. Além disso, a Razer também teria conseguido melhorar a dissipação de calor do dispositivo. Como? Isso não foi explicado. Mas, como que para compensar a decisão, Tan destaca que fez questão de incluir junto às unidades do Razer Phone adaptadores DAC de 24 bits certificados pela THX que, como tal, entregam mais qualidade de áudio. Apesar das explicações, os comentários no post de Tan são cheios de questionamentos e provocações. Um deles, o mais curtido, diz que a empresa poderia simplesmente ter aumentado o tamanho do dispositivo para comportar as novas características. O executivo respondeu rapidamente: “e então teríamos muitas pessoas reclamando de quão grande é o aparelho”. O Razer Phone está à venda nos Estados Unidos e países da Europa por US$ 700. Com informações: SlashGear