Cientistas revertem problemas cognitivos da Síndrome de Down em ratosInspiradores | Influencers com Síndrome de Down conquistam admiração nas redes
A pesquisa comparou sinais cerebrais em estado de repouso em 18 pessoas com Síndrome de Down e em 18 pessoas de um grupo controle. Para isso, o grupo usou técnicas de ressonância magnética funcional, que permite avaliar a função cerebral, com a concentração voltada principalmente para a atividade espontânea local e por possíveis anomalias regionais. Na prática, os cientistas conseguiram identificar áreas do cérebro que apresentam uma atividade espontânea diferente entre pessoas com Síndrome de Down e os grupos de controle, como nos lobos frontal e temporal, que são áreas muito relacionadas com as funções executivas, de fala e memória. “Essas áreas parecem essenciais na Síndrome de Down e podem estar relacionadas a diferenças estruturais do cérebro, às funções dessas áreas, ou ainda ao acúmulo precoce de placas beta amiloides”, apontam os autores. Segundo os envolvidos, há dificuldades na avaliação cognitiva das pessoas com síndrome de Down, o que ressalta a necessidade de novos métodos. A proposta dos pesquisadores é entender, no futuro, a utilização do sinal cerebral como biomarcador de habilidades cognitivas. Isso deve ser trazido por meio de próximos estudos. Segundo a Secretaria de Saúde do Paraná, crianças com síndrome de Down crescem e se desenvolvem de maneira diferente da maioria das outras e geralmente apresentam várias comorbidades, como malformações cardíacas, alterações visuais e auditivas, anormalidades gastrointestinais, apneia obstrutiva do sono, otites, infecções respiratórias, distúrbios da tireoide, obesidade, luxação atlantoaxial, entre outras. Fonte: Scientific Reports via News Medical; Secretaria de Saúde