Empresa sul-coreana planeja 20 lançamentos em Alcântara a partir de 2023O que faz a Agência Espacial Brasileira? Saiba tudo sobre a AEB!
O lançamento deverá acontecer ainda neste ano, tornando a Innospace a primeira empresa aeroespacial a operar em Alcântara. “Este é um projeto que é muito estratégico para o estado do Maranhão, com a retomada dos lançamentos de foguetes e satélites pela Base de Lançamentos de Alcântara”, disse Ted Lago, presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap).
O feito é resultado de um acordo firmado em maio entre o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e a Innospace para testar o veículo da empresa com o lançamento de um sistema de navegação inercial (SISNAV), projetado pelo DCTA e pela Força Aérea Brasileira. O SISNAV conta com computador, sensores de movimento e rotação para determinar a posição e orientação de objetos sem depender de referenciais externos. Já naquela época, a Innospace havia informado que estava desenvolvendo o HANBIT, um veículo lançador de satélites. Assim, o lançamento em Alcântara será um teste do HANBIT-TLV, veículo de um só estágio que levará ao espaço o SISNAV e servirá como plataforma de desenvolvimento para o futuro HANBIT-Nano. Na missão, o HANBIT-TLV realizará um teste de voo suborbital, chegando a até 100 km de altitude e, depois, cairá no mar. “Se o lançamento for bem-sucedido, começaremos a nos preparar para um teste do Hanbit-Nano”, disse Kim Jung-hee, representante da empresa, na época do firmamento do acordo.
Durante o lançamento, eles vão analisar a performance do SISNAV durante as condições do lançamento, avaliando a vibração, choque e altas temperaturas presentes desde o lançamento até o voo transatmosférico. Já o contrato fechado tem cinco anos de duração, com possibilidade de renovação. Abaixo, você confere um vídeo de testes do HANBIT-TLV: O Centro de Alcântara oferece vantagens para determinados lançamentos espaciais. Como o local fica próximo da linha do equador, os foguetes lançados ali podem alcançar a órbita equatorial economizando até 30% de combustível e, assim, com uma menor quantidade de combustível necessária, o veículo lançador pode levar mais cargas úteis ao espaço. Fonte: Governo do Maranhão