Google aumenta recompensas para você descobrir falhas no ChromeComo incluir visitantes no Google Chrome ou Chrome OS
A mudança no modo anônimo torna mais fácil burlar sites com paywall. As empresas de mídia sabem que os usuários tentam contornar os bloqueios por meio de uma janela anônima, que não traz os cookies que sinalizam quantas matérias foram lidas. Por isso, elas costumam impedir completamente o acesso ao conteúdo quando detectam que a navegação está sendo feita dessa maneira. Mas o Google consertou o problema no novo Chrome. “Consertou” porque os sites se aproveitavam de uma implementação antiga da API FileSystem (usada para gravação, modificação e eliminação de arquivos), que fica desativada em uma aba anônima. As páginas acionavam a API, recebiam uma mensagem de erro e por isso descobriam que se tratava de uma janela anônima. A brecha não existe mais no Chrome 76. O novo Chrome também coloca outro prego no caixão do Flash. O plugin da Adobe terá sua distribuição interrompida somente em 2020, mas já é bloqueado parcialmente na maioria dos navegadores. No caso do Chrome, desde o final de 2016, arquivos de plano de fundo baseados em Flash eram bloqueados para economizar energia, e o HTML5 se tornou um padrão nos sites, como o YouTube.
Agora, o Chrome bloqueia qualquer conteúdo em Flash por padrão, não apenas elementos específicos. E a opção “Perguntar primeiro”, que mostra uma janela questionando se você realmente quer ativar o Flash para um determinado site, passou a ficar desativada por padrão, impedindo a execução do plugin. Isso desestimula ainda mais o uso do Flash, que atualmente está em apenas 3,3% dos sites. O Chrome 76 já está sendo distribuído para Windows, macOS e Linux. Você também pode baixá-lo manualmente nesta página. Com informações: Engadget, 9to5Google.