Nokia, Xiaomi, Huawei e OnePlus confirmam atualização para Android 10Review Huawei Watch GT: um relógio esportivo que quer ser smart
O montante foi publicado pela Reuters e divulgado por um dos presidentes rotativos da Huawei, Eric Xu, em um evento de lançamento de chips de inteligência artificial na China. As perdas são menores do que as estimadas inicialmente pela empresa: em junho, o fundador Ren Zhengfei afirmou que o faturamento poderia cair US$ 30 bilhões neste ano. A empresa teve faturamento recorde de US$ 105 bilhões em 2018, um aumento de 20% em relação a 2017. Para este ano, se as projeções forem mantidas, a Huawei ainda terá um crescimento modesto: antes das sanções, a previsão era atingir receita entre US$ 120 e 125 bilhões em 2019. Só saberemos a verdade em março de 2020, quando a Huawei publicará seus resultados financeiros para o período. Enquanto a briga não é resolvida, a Huawei pode fazer negócios com empresas americanas em casos específicos. O Departamento de Comércio concedeu, em maio, uma licença temporária que acabaria na segunda-feira (19), mas que foi renovada por mais 90 dias, até 19 de novembro de 2019. A licença temporária permite que a Huawei dê manutenção e suporte para equipamentos de rede já operacionais; atualize o Android em celulares lançados até 16 de maio de 2019; e se envolva com órgãos como ITU, 3GPP e GSMA para o desenvolvimento do 5G. Para outras atividades, como compra de chips da Intel e instalação de redes móveis, a Huawei precisa entrar com um pedido formal no governo americano, que fará a análise com ”presunção de negação”. Segundo Eric Xu, a licença temporária não tem importância para a Huawei, já que a empresa estava totalmente preparada para lidar com as sanções. Enquanto isso, a empresa confirmou que atualizará smartphones para o Android 10, investirá US$ 800 milhões para instalar uma fábrica em São Paulo e demonstrou seu primeiro eletrônico com o novo HarmonyOS, uma smart TV.