Motorola Razr e sua tela dobrável passam por teste de durabilidadeMotorola Razr: dobrando o smartphone com cara de V3

Começando pelo lado positivo: o reparo do Razr pode ser feito sem destruição de alguma parte do aparelho, ao menos é o que anotou o pessoal do iFixit. Além disso, o aparelho utiliza apenas um tipo de chave para remover os parafusos internos, que é uma Torx T3 – que pode ser encontrada sem muita dificuldade em lojas de ferramentas, aqui no Brasil mesmo. Os problemas, que são a imensa maioria dos relatos do desmonte, começam por um detalhe que pode trazer um pesadelo para quem precisa abrir o Razr: há cabos pequenos que estão logo depois de desmontar alguma parte mecânica. Um deles, por exemplo, é o cabo que liga as placas do celular com o leitor de impressões digitais, que é curto e aparece quase esticado logo que a parte inferior é removida – remova sem cuidado e o cabo é rompido.

Outro ponto que mereceu destaque é a dificuldade para remover as duas baterias. A primeira, que fica do lado que está o leitor biométrico, sai fácil e é só remover a tampa do corpo para que ela saia. A segunda, do outro lado da dobradiça, exige que praticamente todos os componentes sejam removidos para a troca – cada um deles com uma espécie de cola, que deve funcionar como parte da resistência contra água. Por fim a entrada USB é soldada na placa, isso significa que trocar este componente envolverá a troca de toda a placa mãe, o que certamente aumentará o custo da substituição em várias vezes. Por isso, por todo o conjunto de dificuldades e problemas, o Motorola Razr recebeu uma nota 1 de 10, onde o reparo mais complicado começa na nota 0 e o 10 é o mais fácil. O Galaxy Fold, que é seu concorrente no mundo de aparelhos dobráveis, recebeu nota 2 e o ponto extra da Samsung fica na modularidade de muitos componentes internos.

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