Claro deve indenizar cliente em R$ 20 mil por roubo de linha e WhatsAppComo mudar a senha da caixa postal [Vivo, TIM, Claro, Oi e Nextel]
Devido ao novo prejuízo, a Nextel precisou de novos aportes de seus acionistas, somando USS 18 milhões. A receita operacional foi de US$ 144,8 milhões, e os investimentos na rede (Capex) ficaram em USS 13 milhões. A operadora fechou o trimestre com 3,5 milhões de usuários, crescimento anual de 12,2%. O TeleSíntese aponta que o ARPU da operadora foi de R$ 53, queda de R$ 2 em relação ao ano anterior. Ainda assim, é um valor muito superior ao da concorrência, uma vez que seu foco está no pós-pago; os plano do pré-pago (Nextel Happy) até ficam separados em um site diferente. A Nextel apenas mantém operações em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Nos outros estados, a operadora atende sua base através de um acordo de roaming com a Vivo, que recentemente foi expandido para permitir o acesso à rede 4G.
Nextel corre risco se venda para Claro não for aprovada
A Claro comprou a Nextel por US$ 905 milhões no mês de março, mas o negócio ainda está sujeito à aprovação da Anatel e do Cade. Na divulgação do balanço, o diretor financeiro da NII Holdings diz esperar que a venda seja concluída até o final de 2019, e que a operadora possui a estratégia de focar no aumento da liquidez. No entanto, a empresa admite a possibilidade de o negócio ser concluído em 2020, e, nesse caso, só há fundos para bancar a operação do primeiro trimestre. Caso ocorra um atraso ainda maior, a Nextel precisará alterar seu plano de negócios para reduzir gastos ou buscar novos financiamentos. Caso a venda não seja concluída e a operadora não consiga recuperar o dinheiro depositado na conta garantia, a Nextel pode se tornar inviável. “Há dúvidas substanciais sobre nossa capacidade de continuar operando”, afirma a empresa. Com informações: Nextel, TeleSíntese.