Câncer atinge usuários de cigarro eletrônico mais cedoPropilenoglicol do cigarro eletrônico aumenta o risco de infarto?

Em paralelo, o governo da Nova Zelândia vai adotar outras medidas para tornar o cigarro cada vez mais inacessível. Por exemplo, esta prevista a redução da quantidade de nicotina que pode existir em produtos de tabaco, o que busca diminuir a dependência entre os usuários. Além disso, as vendas poderão somente ocorrer em tabacarias especializadas. Dessa forma, supermercados não poderão mais comercializar o produto. Em outra frente, a nova lei também prevê mais verbas para o financiamento de campanhas antifumo e serviços de saúde.

Nova Zelândia proíbe o consumo de cigarros para as novas gerações

Segundo a ministra de Pesquisa, Ciência e Inovação da Nova Zelândia, Ayesha Verrall, a lei que proibirá o consumo de cigarro pelas novas gerações terá grande impacto nas receitas do governo e na vida dos indivíduos que não serão expostos a este tipo de produto. “Milhares de pessoas viverão vidas mais longas e saudáveis, ​​e o sistema de saúde poupará 5 bilhões de dólares neozelandeses (cerca de 17 bilhões de reais) por não precisar tratar as doenças causadas pelo fumo, como vários tipos de câncer, ataques cardíacos, derrames, amputações", afirma Verrall. A nova iniciativa do país é parte da meta de tornar a Nova Zelândia “livre do fumo” até 2025. “As taxas de fumantes estão caindo”, acrescenta a ministra sobre as perspectivas do país alcançar o objetivo planejado. No momento, as leis e as campanhas antifumo do país atingem exclusivamente os cigarros convencionais. Dessa forma, as vendas de cigarros eletrônicas seguem autorizadas, inclusive para as novas gerações. Fonte: The Guardian