Como saber a geração do processador AMDComo saber a geração do processador Intel
Pentium e Celeron existem desde a década de 1990
A decisão é surpreendente. As marcas Pentium e Celeron estão no mercado há muito tempo, portanto, são reconhecidas facilmente, até por usuários leigos. O primeiro Pentium surgiu em 1992 e chegou ao mercado no ano seguinte. O primeiro Celeron apareceu em 1998. Por algum tempo, a família Pentium foi focada em desempenho, representando a principal linha de produtos da empresa. A família Celeron, por outro lado, sempre designou uma categoria secundária, digamos assim. Lembro até que alguns “fãs” do chip o chamavam de “Desaceleron”. Mas há anos que as duas marcas são usadas pela Intel exclusivamente para identificar processadores de baixo custo. É por isso que, provavelmente, ninguém sentirá falta delas em laptops. O motivo é óbvio. O desempenho que os atuais processadores Pentium e Celeron oferecem é modesto em relação à família Intel Core. Para você ter ideia, na geração mais recente (12ª), ambas as linhas são formadas por chips Alder Lake-U com apenas um núcleo de performance e quatro de eficiência (para economia de energia). Falo de modelos como Pentium 8500 e Celeron 7300. Os dois são muito parecidos entre si, exceto pelo fato de o modelo Celeron não ter suporte ao modo turbo. Eles funcionam? Funcionam, é claro. Só não dá para ir muito além das tarefas básicas.
Intel continuará com chips básicos
Se você já teve experiência com algum Pentium ou Celeron, talvez tenha dito “vão tarde”. Mas esse não é exatamente um adeus. A Intel decidiu apenas descontinuar essas marcas. A companhia continuará lançando processadores básicos para notebooks, mas com um nome “criativo”: Intel Processor. Sim, os novos chips de entrada serão identificados apenas como “Processador Intel”. Josh Newman, vice-presidente de plataformas móveis da Intel, comenta a decisão: Bom, é um argumento. Mas admito ter ficado um pouco ressabiado com a mudança. Penso que, ao se depararem com um “Intel Processor” na ficha técnica do notebook, algumas pessoas poderão não ter ideia de que essa marca diz respeito a chips de entrada. Pelo tempo de mercado que tinham, as marcas Pentium e Celeron deixavam esse aspecto mais claro. O porquê da mudança não foi divulgado. Mas é possível que a Intel tenha chegado à conclusão de que as duas marcas ficaram desgastadas. Nesse sentido, adotar uma nomenclatura neutra (e vaga) pode ter um efeito mercadológico mais interessante para a empresa.
E no desktop?
Pelo menos por enquanto, nada muda nos chips Intel para desktops. Mas há boas chances de que, em um futuro próximo, a companhia também deixe de usar as marcas Pentium e Celeron nesse segmento. É de se presumir que a Intel focou a mudança no segmento de laptops por este ser mais representativo em volume de vendas. No entanto, a empresa costuma deixar as linhas de produtos das duas categorias alinhadas entre si. Isso significa que, talvez, as marcas Pentium e Celeron estejam próximas da aposentadoria definitiva. Só para constar, marcas como Core, Evo e vPro continuam firmes e fortes.