TIM ativa chamadas VoLTE em todas as cidades do estado de São PauloClaro, TIM e Vivo não poderão comprar faixa de 700 MHz no leilão de 5G
O primeiro trimestre do ano foi encerrado com 55,1 milhões de usuários na base de telefonia móvel. Na comparação com o mesmo período de 2018, esse número representa queda de 5%: a operadora tinha 58 milhões de linhas nos três primeiros meses de 2018. Se levarmos em conta só a base de pré-pagos, calculada em 34,5 milhões de assinantes, o recuo foi de 12,5%. Em compensação, a base de clientes no pós-pago aumentou 11,4%, encerrando o período com 20,6 milhões de contas. Já a base de clientes do TIM Live (banda larga fixa) fechou o período com crescimento de 18,3%. No entanto, o número de assinantes dessa modalidade de serviço é consideravelmente mais limitado: 486 mil conexões (23 mil novas contas no período).
Esses números ajudaram a TIM registrar receita líquida de R$ 4,19 bilhões no primeiro trimestre do ano, aumento de 1,7% em relação ao mesmo período de 2018. Como já dito, o lucro líquido ajustado ficou em R$ 251 milhões, alta de 2,5% na comparação ano a ano. Porém, em relação ao último trimestre de 2018, o lucro caiu 57,2%: foram R$ 587 milhões nesse período. Já o EBITDA normalizado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para o primeiro trimestre de 2019 totalizou R$ 1,49 bilhão, crescimento de 5,3% na comparação ano a ano. Para a TIM, os resultados só não foram melhores por conta de fatores como a alta competitividade no segmento de celulares pré-pagos e expectativas reduzidas de crescimento do PIB, cenário refletido nas altas taxas de desemprego e na queda de confiança do consumidor, por exemplo. Com relação ao aspecto da competitividade, Pietro Labriola, anunciado como CEO da TIM há pouco mais de um mês, disse que a operadora é mais racional no pré-pago: para a empresa, a competição deve ser baseada em serviços e inovação, não em preços. A operadora também reportou fluxo expressivo de investimentos: foram R$ 650 milhões no primeiro trimestre para projetos de TI, redes de transporte, serviços 4G em 700 MHz e afins, alta de 6% em relação ao mesmo período de 2018. Os balanços financeiros completos referentes ao primeiro trimestre de 2019 e a períodos anteriores estão disponíveis no site da TIM. Com informações: UOL, Teletime.