5 programas para gravar a tela do PC e do MacComo editar vídeos feitos com fotos e uma música à sua escolha
A história gira em torno do Clipchamp, um editor de vídeos que se tornou nativo no Windows 11 em março. A mudança surgiu na compilação 22572, liberada no canal Dev do programa Windows Insiders no dia 8. A novidade deu as caras ao lado do Microsoft Family, que também virou um app padrão do sistema operacional. Apesar da novidade muito bem-vinda para criadores de conteúdos, o app tinha restrições incômodas. Isto porque o Clipchamp oferece planos gratuitos e pagos. Mas a modalidade sem cobrança era para lá de restrita, ao ponto de não permitir exportações em 720p ou 1080p, pois era limitada em até 480p. A companhia aplicou algumas mudanças no editor nos últimos dias. Conforme revelado pelo perfil do Twitter @FireCubeStudios nesta terça-feira (29), o plano grátis passou a exportar vídeos em Full HD (1080p). Segundo o site do aplicativo, a modalidade é indicada para “uso pessoal”.
Plano Creator também ganha exportação em Full HD
Mas esta não é a única mudança. Anteriormente, o plano Creator, que custa US$ 9 ao mês, exportava vídeos em até 720p. Com a alteração, os assinantes da modalidade também podem salvar seus vídeos em 1080p. No começo de março, a resolução Full HD era restrita apenas às opções mais caras: Business e Business Platinum. Confira as diferenças entre cada plano, segundo o site do Clipchimp nesta quarta-feira (30): Os preços continuam os mesmos:
Basic: grátis;Creator: US$ 9 por mês (cerca de R$ 40);Business: US$ 19 por mês (cerca de R$ 90);Business Platinum: US$ 39 por mês (cerca de R$ 185).
Clipchamp continua atrás da concorrência
O Clipchamp começou a se tornar uma opção mais atrativa com a atualização. Afinal, quem possui um computador com Windows 11 poderá fazer edições básicas em vídeos gravados com o celular e ainda exportá-lo em Full HD. Claro, não dá para usar todo potencial dos smartphones mais recentes, que filmam em 4K. Mas já é o suficiente. Enquanto eu preparava a planilha acima, notei que o Clipchamp ficou mais próximo do iMovie, editor de vídeos gratuito e que acompanha o macOS de fábrica. Todavia, ele ainda não exporta vídeos além de Full HD nem mesmo na versão paga. Enquanto isso, o app da Apple guardar os conteúdos em 4K sem precisar gastar um centavo. O editor de vídeos da Microsoft também fica atrás da concorrência caso alguém queira uma solução mais robusta. E esta percepção parte justamente do preço do plano Business Platinum, que pode chegar a US$ 468 (cerca de R$ 2.220) em doze meses, se o consumidor optar pelo pagamento mensal. Ou seja, não é um investimento barato. Retorno ao comparativo feito há algumas semanas. O plano Business Platinum é o mais robusto e oferece banco de imagens, som e vídeo. Todavia, no plano anual, o Adobe Stock, custa R$ 124 por mês e o Premiere Pro sai por R$ 90. A combinação da dupla rende um gasto extra, mas oferece mais recursos ao usuário: R$ 214 ao mês. A Apple também possui uma alternativa mais robusta apenas para macOS. Trata-se do Final Cut Pro, que, atualmente, custa R$ 1.699,90. Pode parecer um valor salgado, mas ainda assim, é uma vantagem, pois o usuário só precisa arcar com este gasto apenas uma vez. Afinal, o app não funciona através do modelo de assinaturas. Com informações: Neowin